Vindo da Grécia antiga provavelmente por Zênon de Eléa, segundo Aristóteles, era uma prática de dialogo de contraposição e contradição de idéias que sucediam a outras. Teve seus métodos desenvolvidos por Georg Hegel (1770-1831), sendo assimilada por muitas religiões esotéricas em alegorias (Não confundir com dianética da Cientologia), para Platão era sinônimo de filosofia como eficaz método de aproximação a idéias universais, como um processo infinito de busca a verdades universais. Teve enorme influência também na criação do comunismo em que é descrito por Marx e Engels no Manifesto Comunista em 1848: "... o comunismo abole as verdades eternas... e toda moralidade, em vez de estabelecê-las em uma nova base; portanto, ele atua em oposição à toda experiência histórica do passado."
Basicamente consiste na formulação de uma tese confrontada por uma oposição de antítese formando assim como resultante a síntese, que é uma nova tese que logo pressupõe a formulação de uma nova antítese num embate infinito (eterna adaptação mutativa).
A Dialética evolucionista ao meu ver é signo do sistema da inconstância, a exaltação de uma tese reduzida a um paradigma da sucessão redundante onde prega-se na realidade a inexistência da verdade pela sucessão de idéias conforme Immanuel Kant que definia como "lógica da aparência", é o exato mecanismo dos modismos inúteis, na realidade sua perfeita formula, a concretização da contradição como uma verdade. É o conhecimento chicleta do qual por mais que se mastigue nunca se digere.
Uma das lideres da Sociedade Teosofica Corinne McLaughlin diz: "do paradigma linear predominante, o Novo Paradigma vê tudo como interconectado e interdependente por meio de padrões complexos de relacionamentos, fluxos, e vias de retroalimentação". A dialética é como um debate sem propósito ou conclusão, logo naturalmente abstêm aos poucos a moral. É uma forma sutil de subtraí-la.
A primeira questão que nos chama atenção da "mudança para o novo" é de que e para o que mudaríamos, se no final das contas o seu "novo" é a repetição de seus fundamentos e práticas contraditoriamente cristalinos a séculos (como chamam, arcanas), para se suceder. Ora, toda mudança exigisse funcionalidade prática. Um paradigma em essência é contra os fundamentos e a busca da própria ciência substancial, não que os fatos do empírismo sejam absolutos, mas sim verdades absolutas enquanto seu oposto é absolutamente inconstante. O Site Espada do Espírito consegue definir perfeitamente a idéia: "O mundo consiste de sistemas complexos! Todo o cosmos, bem como uma única folha caída no chão, ilustram a vastidão do universo interconectado que Deus criou. Mas para compreender essas complexidades, precisamos usar o pensamento factual, lógico e linear - não o pensamento subjetivo, circular e holístico, que rejeita os fatos indesejáveis, silencia os opositores e constrói o consenso social no terreno instável da 'ciência' imaginada." Assim a dialética é contra a verdadeira ciência, por ser a favor da idéia, não da verdade empírica, mesmo que de forma sutil. A Dialética já fora refeirda como "semente de dragões", pelo argentino Carlos Astrada por fomentar confusões. Chega a pregar diretamente que todo desenvolvimento e transformação ocorre pelas contradições, mas confunde-se esta idéia a dos paradoxos. As contradições são elos fracos da artificialidade como forma de se alcançar a paradoxia, ou seja, se inserir no contexto natural. Logo é um erro de percepção, a Filoversia aborda a paradoxia não o contradicionismo, muito menos se perder o empirismo.
"Mudando deliberadamente a imagem interna da realidade, as pessoas podem modificar o mundo." [3, pg 157] Dr. Willis Harman, Global Mind Change
Sabemos que o mundo de hoje, é ditado pela correria da sucessão do novo, e de novo, sejam pelas noticias que voam, ou por novos lançamentos em todas as áreas (tv, informática, ciência e etc...), a verdade é que de eletrodomésticos a filmes são feitos para serem superados e descartados muitas vezes em pouco tempo, assim como a própria idéia que os envolva e que nos envolve, a arte atemporal junto a própria cultura entra em extinção assim como os valores, se alinhando com as demais até que caminhem no mesmo ritmo de rotação por uma verdadeira overdose de informação, esse é um dos mecanismos do Reino de Agora.
Os objetivos da Dialética Evolucionista são apenas dois, subtrair a moral e alinhar todas as "verdades" numa só idéia de verdade. O Povo necessita de substância sólida, um ponto constante a se apoiar, para não ficar tonto nesse movimento de rotação deliberada, os cristãos tem isso em Jesus, e você?
"Aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade."
II Timóteo 2.7
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