sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dark Side Of The Moom: Segredos da Missâo Apolo

A Lua sempre esteve presente no imaginário humano ao longo de toda a história. Escritores como Júlio Verne pareciam praticamente profetizar através da ficção quando conseguiríamos desvendar seus segredos tocando-a em "De la Terre à la Lune", de 1865. Sempre presente na astrologia e até mesmo adorada por povos pagãos é inquestionável o domínio que exerce tal satélite sobre nós, culminando numa das maiores aventuras da humanidade pela grandeza que se tem do qual não poderia por menos estar envolvida em teorias conspiratórias e de todo tipo. Muito se especulava antes da chegada do homem na Lua sobre o que haveria no lado oculto de sua face. Porém mesmo que com a corrida espacial esta pergunta tenha sido respondida, muitas outras surgiram. Além das mais corriqueiras onde diz-se que na realidade nunca fora até a Lua, existem muito mais elementos no mínimo nebulosos, desde que a corrida espacial oficialmente começara pelo discurso do presidente norte-americano John F. Kennedy em 25 de maio de 1961, representando um salto tecnológico no periodo, mesmo que tenha sido somente alcançado pelo polêmico Richard Nixon. Cerca de 20% da população norte-americana tem ressalvas ou permanecem céticos sobre a ida do homem a lua.
Foram aproximadamente 600 milhões de pessoas que acompanharam ao vivo a alunagem e a frase emblemática proferida por Armstrong: "um pequeno passo para o homem, mas um salto para humanidade". Mas desde que a corrida espacial fora vencida pelos Estados Unidos contra a CCCP (URSS), foram alvo de todo tipo de especulação como a da possibilidade da falsificação das provas do homem na Lua por analises das fotos conforme acredita Ralph René escritor do livro 'Moonned America!' onde especula que todas as missões Apolo aconteceram dentro de um estúdio em Mercury, Nevada.
Entre tais estaria um contato da NASA (National Aeronautics and Space Administration) chamado 'O assobiador' onde relatava a possibilidade de falsificação para o fotográfo David Percy, onde por analise das fotos tiradas por câmeras do tipo Hasselblad 500EL concluiu estranhas discrepâncias. Segundo relata-se esta usaria um filme especial da Kodak e um suposto revestimento de prata para resistir as imensas variações de temporaturas. Porém afirma-se que nenhuma tecnologia disponivel na época seria capaz de suportar as variações termicas que vão de -153ºC e a +107ºC à noite. A gravidade na lua é seis vezes menor que da terra impossibilitando a formação de atmosfera, e este elemento facilitaria propagação da luz o que não ocorreria e assim a visibilidade tal como das estrelas, mesmo que aqui a NASA justifique pelo imenso contraste provocado pelo sol que seria responsavel por estas penumbras, e de que não sofrera com as variações (tal como os próprios astronautas) graças a sábia escolha do periodo para lá aterrissarem.
Diante da polêmica a Agência chegou até mesmo contratar no final de 2002 James Oberg, um escritor aeroespacial como fonte séria sobre todas as especulações e teorias conspiratórias, mesmo que se diga que posteriormente este desistiu da empreitada.
De fato, há elementos suspeitos entre tais fotos, mas muitos se explicariam pela diferenciação do local devido ausência de atmosfera, retratação da luz e etc (mesmo que parecem em algumas fotos sugerir outras fontes de iluminação), tal como verifica-se certamente o surgimento de elementos como objetos e possíveis pegadas. E a dúvida permanece...
Entre programas que ganhou na Tv está The Mythbusters (Caçadores de Mitos), onde testaram num episódio especial as posiveis falsificações inerentes a chegada do homem a lua, onde entre os testes teria sido realizado um com um feixe laser com um refletor que teria sido deixado na lua com a Apolo XV tendo sido realizado com sucesso no Observatório Apache Point, mesmo que os conspiradores argumente que muitos objetos foram lançados para a lua, inclusive pela própria ex-URSS. Já em 2001 um programa da Fox Television chamado "FOX Special - Conspiracy Theory: DID WE LAND ON THE MOON?" (Especial FOX - Teoria da Conspiração: NÓS POUSAMOS NA LUA?) novamente exponha as contradições da corrida espacial.
Estas afirmações ganham força por diversos elementos dentre os quais a vontade dos EUA em vencer a Guerra Fria desmoralizando a URSS com a suposta alunagem. A falsa alunagem seria uma ótima propaganda para investidores privados da corrida espacial e há até mesmo a hipotese de que o cineasta Stanley Kubrick teria sido contratado para tal. Relata-se a suposta presenta dele numa foto atrás de Neil Armstrong, mesmo que posteriormente fosse divulgada uma outra como supostamente sendo outra pessoa, segundo o site A Fraude do Século.
E aqui entra os questionamentos relativo aos vídeos da alunagem que supostamente teriam sido transmitidos ao vivo para todo mundo, mesmo que se especule a tecnologia da época especialmente mediante as conversas entre base e tripulação onde não ocorriam defasasem algum de tempo (2,4 segundos) graças a distância de 384.400 quilômetros, mesmo que da transmissão da Terra se justifica-se já obtendo a imedianta resposta da base após o recebimento. A péssima qualidade dos vídeos seria atribuída pelo fato de facilitar a transmissão ao vivo aqui na Terra, onde até mesmo após chegarem a Terra elas seriam exibidas num monitor preto e branco de onde eram filmadas por outra camera. No entanto, o problema é que além de por si só tal fato ser estranho, as filmagens originais da missão jamais foram exibidas e - pasmém - foram declaradas como perdidas em agosto de 2006 quando a NASA se preparava para lança-las na comemoração do aniversário dos 40 do homem na Lua, com alta definição. O suposto motivo para a perda deste tesouro histórico teria sido após serem enviadas ao Arquivo Nacional dos Estados Unidos antes de retornar para o Centro Espacial Goddard, em Maryland, mas que graças a saída de funcionários por aposentoria se perderam os registros. Em 16 de julho de 2009 (4 dias antes dos 40 anos), a NASA confirmou que tais vídeos teriam sido perdidos para sempre, por terem re-aproveitado as fitas pelo baixo orçamento apagando assim registros históricos, mesmo que inicialmente se tenha dito que fora casualmente, um acidente.
Essa afirmação é realmente alarmante e de um jeito ou de outro acaba pesando contra a própria Agência, ou por descaso ou por estar escondendo algo...
Mesmo que o engenheiro da NASA Richard Nafzger tenha dito a Folha Online que o governo não tinha qualquer interesse nas fitas no naquela época, por estar mais interessado na propaganda, o que ainda assim mantém a pergunta no ar.
E fatos de que mesmo depois da NASA já ter desenvolvido tecnologia capaz de ir a lua dando um espaço de apenas seis meses entre cada missão apolo só voltará lá em 2020 pelos altos custos da missão e de verdadeiramente o orçamento tem sido cortado. A falta de interesse em se retornar a lua é pelo fato de já se ter feito tudo que poderia por lá.
Outro argumento interessante é a numerologia presente na missão Apolo que liga-se diretamente ao ocultismo: A apolo 11 - número emblemático especialmente na maçonaria - fora a primeira pisar na Lua, ao passo que a Apolo 13 - número novamente importante no ocultismo que representa rebeldia, rebelião contra deus tal como na fatídica sexta-feira 13 que deu fim aos templários - resultou em tragédia impossibilitando a alunagem. Por sua vez a Apolo 9, aqui representando o agnoticismo, apenas fez testes orbitantes na terra não chegando a órbita lunar. Mesmo antes Yuri Gagarin no primeiro vôo orbital abordo do Vostok I em 12 de Abril de 1961, proferia as palavras que determinavam o teor religioso da disputa: "A Terra é azul, e eu não vi Deus". Tanto que o nome Apolo se deriva da mitologia grega, representação de um deus filho de Zeus e Leto do Olimpo, onde se identificava como deus da luz do sol, da profecia e do pastoreio, mesmo que posteriormente identificado por Hélios, o deus do sol como paralelismo a sua deusa e irmão gêmea Diana, a deusa da lua.
Os eventos que sucederam a tragédia com a apolo 13 trás uma curiosa carga de conspiração. Ocorreu logo depois de uma rotineira comunicação com Houston num dia 13 de abril quando as nove horas de Houston (55 horas e 55 minutos de missão) a tripulação ouviu um enorme estrondo provocado por uma explosão do qual custou muita criatividade por parte da tripulação contando com os recursos do modulo lunar 'Aquarius' para conseguirem recursos de agua, ar e força suficiente para retornar a terra.
Tirando-se as grandes contradições o farto material oferecido parece corrobar perfeitamente a veracidade da jornada do homem a lua, mesmo sob eventuais manipulações ou fraudes. Além das milhares de fotos e vídeos de improvável falsificação mediante a limitação técnica dos efeitos visuais da época foram colidas cerca de 2.200 pedras da lua (aprox.400 kg) dentre as quais cerca de 70 novas minerais silicatos foram descobertas. No entanto, existem relatos de estranhas pedras recolidas pelos astronautas na missão Apolo 14: "Segundo fontes precisas e confidenciais das quais não nos é possível indicar a origem, os astronautas americanos da expedição da Apolo XIV teriam descoberto na Lua amostras da pedra verde. A análise em laboratório revelou estranhas propriedades entre as quais a de provocar, graças a certas emissões de nêutrons, um minicampo antigravitacional. As mesmas pedras verdes, chamadas 'pedras de lua' ou 'pedras das feiticeiras', são também encontradas na Escócia. As mesmas amostras de rochas verdes estariam engastadas nos alicerces das criptas das catedrais medievais, bem como na abadia do Monte Saint-Michel. A catedral de Colônia desfrutaria dessa particularidade, o que teria feito com que ela se beneficiasse com uma miraculosa proteção por ocasião dos bombardeios terríveis que destruíram a cidade em 1944-45 (o campo de força assim criado teria desviado a trajetória das bombas)". [Wikipédia, Enciclopedia virtual] Estas pedras seria uma referência ao Graal Pedra ou mais alguma fraude?
Assim as estranhezas estariam justamente no que não fora revelado, ou revelado de forma duvidosa. Segundo relatos confirmados pelo químico ganhador do Nobel Glenn Seaborg, houve uma conversa realizada entre Aldrin e Armstrong onde falavam de "outras naves espaciais, agrupadas umas atrás das outras" além de supostas fotos da Lua não publicadas onde se revelavam rastros em diversos solos como indicio da presença de outros visitantes se não a possibilidade de uma base. Na missão Apolo seguinte (12) Charles Conrad afirmou ter tirado fotos nunca publicadas de rastros no solo lunar como pegadas. Já na última missão lunar com Apolo 17 afirma-se o seguinte dialogo de Eugene Cernan com a NASA captado por rádio amadores: "Estou vendo mais um bloco, exatamente na parte norte da rampa. É uma pirâmide. Não tem uma forma triangular, cortada por uma cruz...Mas que é isso? Estou derrepente numa espécie de trilha. O que vocês acham disso? E essas coisas voando sobre nós? O que são elas Jack? Ah! O que está acontecendo? Alguma coisa ficou danificada e explodiu!".
Ainda algumas outras imagens posteriores apenas proveniente a missões orbitantes como na MIR de estranhos objetos que surgem nitidamente no vídeo demonstrando veracidade. Mas o fato é porque se ocultaria tais informações apenas concedendo um vazamento parcial? Afinal se o sigilo fosse tão grande não se deveria nem captar as transmissões destas missões pois os EUA tinham tecnologia suficiente para criptografa-las desde a Segunda Guerra Mundial. Segue-se abaixo um rápido histórico das missões Apolo, dois quais as missões Apollo 18, Apollo 19 e Apollo 20 foram canceladas ou convertidas e outras missões:

- Apolo 8: em 22 de dezembro de 1968 voa em torno da Lua, sendo tripulada por Borman, Lovell e Anders, vôo que se repetiria na Apolo 10.
- Apolo 10: Em oito de maio deu a segunda volta em torno da Lua com Starfford, Young e Cernan.
- Apolo 11: Finalmente toca o solo lunar - Mar da Tranquilidade - em 20 de julho de 1969 com Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins.
- Apolo 12: A segunda missão a tocar o solo é lançada em 14 de novembro de 1969, tripulada por Richard Gordon, Charles Conrad e Alan Bean alcançando o Mar das Tempestades e recolhendo partes da sonda soviética Surveyor em aproximadamente 31 horas em solo lunar.
- Apolo 13: A tripulação formada por Lovell da Apolo 8 e Swirgert e Haise lançada em 11 de abril de 1970 não consegue tocar o solo após um notório acidente levando-os apenas a contorná-la.
- Apolo 14: Lançada apenas em 31 de janeiro de 1971 e tripulada por Edgar Mitchell, Stuart Ross e Alan Shepard venceu o fantasma da Apolo 13 fazendo o terceiro passeio em solo Lua.
- Apolo 15: Em 27 de julho de 1979 é lançada a segunda Apolo realizando o quarto passeio na Lua por David Scott, James Irwin Alfred Worden.
- Apolo 16: John Young retorna a Lua desta vez com Charles Duke e Thomas Mattingly em 16 de abril de 1972, permanecendo 72 horas em solo Lunar.
- Apolo 17: Eugene Cerman, Dr.Harrison Schimitt e Ronaldo Evans realizam o sexto e último passeio na Lua em 7de dezembro de 1972 fechando o círculo da missão Apolo e a corrida espacial.