terça-feira, 3 de março de 2009

Hipnose e meditação: Chaves da mente?

A Hipnose em seu estudo representa a alteração do estado de consciência humana a uma que favorece a receptividade e sugestão, demonstrando um estado semi-inconsciente mas diferenciado do estado de vigília e sono. É uma prática que no entanto não é completamente explorada e gera controvérsias, além do mais representa de fato uma poderosa arma quando bem utilizada mas que em paralelo pode também ter causas terríveis. Acho sobretudo que poderia ser uma arma sabiamente usada não somente no estudo de patologias como da sociopatia buscando entender plenamente o funcionamento de uma mente doente mas buscar bloquear estes instintos ou se isto seria possível. Houve um caso em que ao ver um hipnotizador na Tv este ficou 8 horas com as mãos presas uma a outra, até que este conseguiu falar com o hipnotizador por telefone. O poder da psicologia na hipnose é extremamente interessante e muito pouco explorado talvez justamente por representar determinado perigo. No entanto é impossível não se esbarrar neste quando o assunto são mensagens subliminares e sugestão justamente por atingir a funcionalidade da mente humana ante a consciência e inconsciência.
Este nome dado originalmente por James Braid parte em contra partida do deus grego hipnos, o deus do sono, por achar que era um estado de sono induzido, no entanto sendo diferenciado deste se tratando de um estado de transe hipnótico comprovado pelo estudo das diferenciações de ondas cerebrais o que inclusive demonstra sua validade como objeto e ferramenta de estudo cientifica verídica, mesmo que se diferencie também da lavagem cerebral no qual consiste da repetição de mensagens por períodos longos. Outro fato interessante está justamente no fato deste estado não ser alcançado a todos representando apenas uma parcela da população demonstrando diferenciações individuais da mente em sua percepção e sua suscetibilidade a hipnose, o que também parece se demonstrar ao potencial de alcance das próprias mensagens subliminares. Alguns são mais sugestionáveis que outros o que está diretamente relacionado a sua resistência e a não submissão, o que torna uma ferramenta de difícil uso para estes. Mesmo que os estudos não sejam conclusivos, no estado de vigília normal, a atividade elétrica cortical varia num ritmo de 15 a 35 ciclos por segundo onde o indivíduo está num estado de alerta suficiente para ter condições de analises criteriosas do que se vê e ouve tendo-se discernimento claro. No chamado estado Alfa, onde atribuí-se o estado de completo relaxamento esse mesmo ciclo caí para 8 a 12 ciclos por segundo tornando esse mesmo individuo receptivo a deter automaticamente estas informações por uma adormecimento do senso crítico, possivelmente permitindo aceitar idéias erradas.
Os métodos variam mas sempre se iniciam com o relaxamento do paciente, muitas vezes diz-se a possibilidade de uso de determinados produtos que o facilitem, e assim diminua sua resistência, no entando nada que seja usado convencionalmente ou sem controle do governo (ao menos deveria), mesmo que se saiba da existência de experimentos feito por governos, mantidos em sigilo no entanto, por motivos óbvios.
Uma vez feito palavras-chaves são mencionadas afim de se entrar em seu subconsciente como se acessasse um disco rígido e assim sendo utilizado como afim de resgatar memórias bloqueadas ou até mesmo tentativas de bloquea-las entre tentativas de buscar antigir informações e impulsos, filmes como "Laranja mecânica" abordam essa idéia sobre a mente sociopática aliada a lavagem cerebral e sem dúvidas essa prática deve ser feita seguindo uma norma de ética bem rígida afim de não se atingir os direitos destes. A hipnose no entanto realizado de forma evasiva parece render enormes efeitos colaterais.
Um método que considero ser de certo ponto similar é a meditação, só que por intermédio de auto-sugestão por meio da focalização da atenção. Até onde se sabe o primeiro relato de sua origem fora no Egito, mas parece que surgiu simultaneamente em outras civilizações, a exemplo da própria civilização Maia que era isolada do mundo, sendo este um fato interessante, no mínimo.
Apesar de ganhar correlação mais forte com as religiões orientais este fato parece demonstrar, assim, não ser exclusivo a esta nem tão pouco meramente religioso (por isso aqui não entrarei neste mérito), de modo que seu estudo pela psicologia parece apoia-lo como uma meio de desenvolvimento pessoal e desligamento do mundo, logo como uma meio de canalizar-se livrando-se do stress cotidiano, o que é plenamente funcional por já ter o praticado e assim comprovado este fato.
A origem do termo por si parece demonstra seu caráter não exclusivista de alguma cultura conforme o Wikipedia: "A palavra meditação vem do Latim, meditare, que significa Voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração), no chinês dhyana torna-se ch'anna e sofre uma contração tornando-se Ch'an e Zen em japonês".No entanto, sua prática acredito que por ser igualmente poderosa deve ser bem aplicada, pois esta ao esvaziar a mente altera em algum nível a percepção, a consciência de modo que há alguns que dizem que assim também possa tornar a mente de alguns mais sugestionáveis em similaridade a hipnose, mesmo que este num estado mais consciente, por isso é algo individual e assim o deve, sem interferência de qualquer que seja.
O Esvaziamento em sua conceitologia é muito indicado para tratamentos de problemas como simdrome do pânico e outras fobias, assim como o stress propriamente dito, este parte do principio de que os traumas estão conectados as lembranças (passado) e os medos com o futuro, mesmo que atrelado muitas vezes ao trauma do passado, assim a meditação visa desconcertar a mente destes pensamentos de preocupação, o alinhando, buscando o equilíbrio, o que é plenamente comprovado e lógico, não precisando para isso grandes experimentos se não a própria experiência de fazê-lo para perceber, mas que peca é justamente nisso, ir contra o esperar logo a fé, pois acredita-se que a fé é o esperar contido superando a ansiedade pois entrega-a a Deus. Um dos erros do budismo. A questão é que no mundo de hoje, mesmo que seja indicado, fica-se difícil curar tais traumas por completo graças a crueldade que segue, mas se torna eficaz ainda assim a curto e médio prazo.

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