quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Uma Segunda Guerra "Oculta"

Adolf Hitler parecia profundamente influenciado pelos Protocolos de Sião e sob tal o pretexto não somente de se iniciar a perseguição aos judeus como aos maçons, onde este dizia estar corrompidos e manipulados pelos judeus e seus objetivos, o que aparece em seu "Mein Kampf”(Minha Luta), escrito na prisão por combater o governo da época, em 1920. A Própria Primeira Guerra teria eclodido de um incidente ocorrido em Sarajevo em 1914, em que o maçom da Bavária Gravilo Princip teria assassinado o herdeiro do trono Arquiduque Francisco Ferdinando da Áustria, o que teria desencadeado a Primeira Guerra Mundial, sob pretexto de se criar um novo Governo Global. Isso levou o então presidente Paul Von Hindenburg (que deu o nome ao Dirigível “Zeppelin Hindenburg) tomar medidas em que colocava tais como realizadoras de atividades suspeitas. Estes elementos demonstram claramente haver uma Guerra por de trás da Segunda Guerra, isto é, a Segunda Guerra visivel era apenas resultado de uma guerra oculta anterior e planejada a se almejar determinados objetivos.
Füher por sua vez descrevia a instituíção maçônica da seguinte forma: "A paralisia pacifista geral do instinto nacional de auto-preservação começada pela Maçonaria é transmitida então às massas da sociedade em geral pela imprensa.” Deste modo se abriria até mesmo um departamente específico a estes na RSHA (Reich sicherheitshauptamt: Escritório Central de Segurança do Reich) e a Gestapo (Geheime Staatspolizei) seria responsável pela publicação de livros junto a editora de Hitler como Freemasonry, Its World View (Weltanschauung), Organization and Policies (A Maçonaria, Sua Visão Mundial (Visão Global), Organização e Políticas).
Logo com o fim da Primeira Guerra se formaram grupos de verdadeiros caçadores de maçons, como o General Erich von Ludendorff que autrora era considerado um herói nacional da Primeira Guerra, que inicialmente nos ano de 1920 distribuía panfletos e escrevera um livro entitulado “A Aniquilação da Francomaçonaria Através da Revelação de Seus Segredos”(Annihilation of Freemasonry through Revelation of Its Secrets) que narrava que estes teriam sido responsáveis pela derrota da Alemanha na Primeira Grande Guerra. E no mesmo ano um decreto tornou ilegal a maçonaria no pais, e logo estes passaram a ter suas bibliotecas e obras de artes tomadas por oficiais alemães, onde ao cabo de poucos anos se formaram os museus de exibição anti-maçônica, mesmo mediante a insistência. O mesmo ocorreu na Italia em 23 de fevereiro de 1923 onde os fascista de Mussulini deveria decidir entre o fascimo e a maçonaria e em agosto de 1924 todos os nomes de maçons não de acordo com o fascismo deveriam ser anotados, e o General Cappello, um ex-maçon fora condenado de conspiração contra Mussulini. O temor advinha principalmente do fato da instituíção ser grande e organizada e assim um risco aos ideais do governo do periodo, e assim em 1925 já era acusados de traidores da Italia e Mussollini declarava abertamente sobre suas diferenças em relação as Lojas da Italia a da Inglaterra, por exemplo. Em pouco tempo assim os Camisa-negras pilhavam diversas propriedades relaciondas a estes chegando a matar cerca de 100 maçons, o mesmo ocorreu na Espanha. Em 1926 o prédio do Grande Oriente havia sido tomado pelo governo de Mussolini e pilhado.
Já em 1931 um Guia e carta Instrutiva Hitler direcionada ao Partido Socialista Nacional declarava: "A hostilidade natural dos camponeses contra os judeus, e sua hostilidade contra a Franco maçonaria como sendo os servos dos judeus, deve ser trabalhada freneticamente." Em seguida o Ministro da Agricultura da Alemanha declarava em comicios que a maçonaria era inimiga do povo campônes. O Grande Mestre von Heeringen da Loja da Alemanha "Land", disse que no nazismo não havia conciliação com estes. Rapidamente num curto periodo de anos um eixo se formou com os aliados da Alemanha na posição contra a Francomaçonaria da Espanha ao Japão. O delegado japonês Fujiwara declarava que "A Maçonaria Judaica está forçando os chineses a transformarem a China em uma ponta-de-lança para um ataque contra o Japão, forçando então o Japão a se defender contra esta ameaça. O Japão não está em 3guerra contra a China mas sim contra a Maçonaria, que é representada pelo General Chiang-Kai-shek, sendo este o sucessor de seu mestre, o Maçom Sol-Yat-Sen."
Enquanto Hermann Goering, Primeiro da Prússia, não consegui o apoio pleno do governo para a caça aos maçons, alguns grupos de maçons, no entanto, revelaram que a intenção original era do Partido Nazista fazer mudarem seus nomes não sendo usado mais o termo "maçom" nem "loja" permetindo apenas alemães participarem e excluíssem laços internacionais descartando seus votos de segredo, tal como qualquer ritual que se relacionassem com o livro da lei. Assim imediatamente Dr. Bordes, Grão Mestre Nacional temendo que muitos maçons abandonassem sua "causa" mudou o nome da Loja para "Ordem Cristã Nacional de Frederico o Grande", porém constatou-se que ainda ocorriam alguns trabalhos ritualísticos mesmo que alterados apesar do dito aos lideres nazistas Frick e Dr. Joseph Goebbels.
Haviam cerca de 9 Grandes Lojas Alemãs com aproximadamente 80.000 membros segundo, um dicionário maçônico da época. Entre estas as três maiores, lideradas pelo Grão Mestre Nacional Dr. Otto Bordes:


- Grande Loja dos Três Globos (Grand Lodge of the Three Globes=drei Weltkugeln)
- Grande Loja Nacional de todos os Maçons Alemães (National Grand Lodge of all German Freemasons)
- Grande Loja do Rito Real de York da Amizade (Grand Lodge Royal York of Friendship)
- Grande Loja da Prússia (que passou a se chamar a "Ordem Cristã alemã da Amizade")
- Grande Loja Simbólica da Alemanha

Em 30 de Janeiro de 1933 o presidente da Alemanha Paul Von Hindenburg tornou Hitler Chanceler da Alemanha escorado em sua constituíção da época, esse fator foi determinante para o rumo da história e assim mesmo que seus nomes tivessem sido mudados em julho de 1933 as instituíções não eram reconhecidas pelo Partido Nazista e não demorou muito para sair na província da Saxônia uma ordem executiva que impedia todos os cargos públicos de maçons, e em 1934 Hermann Goering ordenou a dissulução das três principais Lojas acima citadas declarando que a Maçonaria era hostil destituíndo em decreto os antigos e prominientes maçons de graus elevados. Em 1934 Leo Muffelmann, o Grande Mestre e fundador da Grande Loja Simbólica da Alemanha, morreu num campo de concentração e em 1935, num 8 de agosto o jornal pertencente a Hitler, o Voelkischer Beobachter (Observador Popular) promoveu a dissolução completa das Lojas Maçônicas na Alemanha, sob (entre outras suspeitas) do incidente em Sarajevo em 1914.
Em 1936 o Ministério do Interior da Alemanha declarou que todos os maçons afiliados desde quando Hitler tomou poder em janeiro de 1933 eram inelegiveis a qualquer serviço Público na Alemanha. No mesmo ano o jornal alemão “Berlim Der Angriff” afirmava que a Francomaçonaria americana havia reunido uma frota aérea de 18 aviões de guerra batizado com nomes de maçons proeminentes e pilotados apenas por maçons da Força Aérea Americana, com o objetivo de lutar contra General Franco da Espanha, um anti-maçom declarado, e demonstrando apoio irrestrito a China por ser opositora ao Japão meramente por apoiar a maior quantidade de Estados anti-maçônicos. Essa posição declarava claramente o verdadeiro cunho da Guerra, uma batalha travada entre a maçonaria e outras Sociedades Secretas, mesmo que por de baixo funcionassem ainda o plano.
Já Dr. Joseph Goebbels Minister für Propagande und Volksaufklärung im Dritten Reich Nationalsozialismus (Ministro da Propaganda do Nacional Socialismo e Esclarecimento do Povo no Terceiro Reich) que em 1935 afirmou que cerca de 300 homens judeus que apoiavam a União Soviética na Liga das Nações eram conspiradores afiliados a Francomaçonaria, criou em 1937 em Munique a "Exposição Anti-maçônica" onde se exibia os templos, a simbologia e rituais maçônicos para o grande público leigo, enquanto Dr. Otto Bordes fora para o campo de concetração junto a sua mulher onde ficou por volta de 9 meses e teve suas bibliotecas pilhadas pela Gestapo. Em seguida, no dia 12 de Março de 1938 a Gestapo (Polícia Secreta do Estado – da Alemanha) tomou posse da Grande Loja em Viena, Aústria, a força, onde relata-se que foram saqueados registros, artes, obketos maçônicos e toda mobilia, levando seu Grão Mestre, o Dr. Richard Schlesinger preso, morrendo por maus tratos logo após ter sido solto. Tal evento se sucedeu na Tchecoslováquia com a “Grande Loja Lessing zu drei Ringen” (GrandeLoja Lessing dos Três Anéis) e a "Grande Loja Nacional da Tchecoslováquia”, obtendo todos os 3000 a 4000 nomes de Maçons no pais, levando-se muitos presos e Dr. J.Sedmik e o Dr. V. Glavac chegando a ser torturados e mortos onde se relata que menos de 5% destes sobreviveram no exílio na Inglaterra onde encontraram refúgio na Grande Loja Comenius.
Apesar de ter sido terminantemente proibido soldados afiliados a instituíção, por não considerarem tão confiaveis como os nazistas, em 1943 Paulus um Marechal de Campo após rendido pela União Soviética fora tido como maçom de alto grau.
Deste modo a destruíção do nazismo parecia ser uma vingança particular da Maçonaria, tanto que ao fim da Segunda Guerra boa parte do tribunal de Nuremberg era formado por juízes maçons, que ainda tomaram como uma grande oportunidade para se colocarem como injustiçados, como propaganda tal como Robert H. Jackson declarava a impressa. O Tom de revanchismo assim parecia interminável e logo a caçada a nazistas criminosos de guerra se confundia com a de caçadores de maçons. Adolf Eichmann, fora um destes que após o fim da Segunda Guerra encontrado com a família na Argentina pela Mossad e condenado por enforcamento de judeus. Ele seria responsável por listar o nome de todos os maçons alemães que fossem proeminentes, para a SS, mesmo que logo tenha se aliado a "Questão Judaica".


Fonte: Blog Conspiração de Rodrigo Veronezi

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