terça-feira, 8 de setembro de 2009

DNAs supercondutores e a "conciência coletiva"

Sou uma pessoa que costumo levar a sério ciências exatas e por isso mesmo sou 100% fiel aos fatos ou seja, emperista, positivista para não se dizer seguidor do tomismo. Assim num artigo entitulado "Descobertas Russas sobre o DNA" que teria sido traduzido do alemão e publicado primeiramente em 10 de fevereiro de 2004, me chamou atenção por tratar de pesquisas dos super-condutores de DNA. No entanto, o tom alarmista de extraordinário e revolucionário logo me fez olhar com desconfiança suas afirmações "estarrecedoras" sobre conceitos da consciência coletiva onde o DNA até mesmo gravaria nossa linguagem e responderia a palavras!
Sabemos que existem partes de nosso cógico genético flutuantes e que ainda não foram plenamente descodificadas nem pelo projeto Genoma permanecendo assim como em muita coisa de nosso corpo um icógnita completo, o fenômeno da fé e placebo são exemplos mas nunca em escalas absolutistas. Existem claros elementos observados de fenômenos de interação de campos de enérgias sobre nosso corpo (e vice-versa) em pequenas escalas, tal como desequilibrios provocados por estes, tal como a da teoria do 'meme' onde o cerebro instintivamente busca emitar determinadas coisas onde no caso prosegue o 'meme' mais forte. No entanto, como de praxe estes artigos sensacionalistas costumam pregar mistérios de nossa ciência e torce-lo duma forma imensa mas que jamais condiz com a realidade. Tais sensacionalismos são notados frequentemente em torções como do princípio da Incerteza de Heisenberg, até mesmo a fenomenos psicológicos utlizados no ciname para identificação onde nós nos identificamos com determinado personagem por gostar de viver ao mas não pode, não se tratando de outro realizar o que você não pode. Mas assim como o "fenômeno" falacioso de Dan Brow se multiplica pela literatura e em todos os ramos apresentando mesmo que inicialmente elementos intrigantes como dos próprios super-condutores de DNA como no 'Mapa dos Ossos' de James Rollins logo essa ficção embrulhada em fatos são torcidas e ampliadas, pois a exemplo da alquímia que se saiba jamais alcançou seu sonho de fabricar ouro, fato que Hitler tentou - em vão - ao fim da Segunda Guerra.
O fenômeno de massas são conhecidos e extremamente poderosos, existem determinados padrões de comportamento coletivo de modo que a própria cultura deriva-se em diversos niveis como feedback do mesmo. Sabe-se que existe padrões coletivos e interagentes, mas caóticos e imprevisiveis mediante a própria teoria do caos e elementos como Efeito Borboleta, ou seja, um único individuo tem poder de surgir e estabilizar, desestabilizar ou guiar o demais. Isto se chama liderança, e ela sempre surge naturalmente. Mas a ponto de que o querer, desejos, memórias sejam influenciadoras nos demais individuos considera-se um absurdo. No artigo falta nomes dos cientístas envolvidos, dados estatísticos, e nomes das instituíções não são observados se não dos próprios escritores-fonte Grazyna Gosar e Franz Bludorf em seu livro “Vernetzte Intelligenz” do referido artigo se não de lideres espirituais, tal como sua observação resultante e prática no dia-a-dia de sua proposta, por exemplo. Se tal liguagem está na genética, então seria transmitida para os filhos e assim eles já nasceriam até falando, mas não relata-se nem ao menos nenhuma relação de excessão como caso isolado disto, de bebês que já tenham nascido falando, mas no máximo nadando como sinal de instinto natural. A aplicabilidade em relação a objetividade do proposto estudo deve demonstrar funcionalidade produtiva factual mediante tal, caso não considerar-se-á teoria isso é incontestável para qualquer cientísta sério pois chama-se fato.
Mas a porposição de uma consciência única de coletividade, ou seja, contra o individualismo, logo todas as suas vontades e desejos deixariam de existir, uma coisa bastante estilo Borgs de Star Trek, o autor ainda cita exemplos improváveis de consciência coletiva de grupos de animais antes da existência do homem. Como se poderia comprovar tal? A suposta "consciência coletiva" proposta no artigo tem um claro que de ditadura tirânica (sim, antes dos humanos) onde poderiamos ter acessados o conteúdo de nosso próprio DNA! Em resumo, alguém deseja até mesmo nossos pensamentos, por mais que tal é digamos, impossível pelo menos nos próximos séculos - graças a Deus!
Mas são deste tipo de teoria que surgiram conceitos faláciosos dos piores tipos de tortura de condicionamento, da lavagem cerebral e outros. Uma verdadeira utopia para tiranos e excência de todo manequeísmo e maqueavelismo que não tem qualquer proveito humano se não para estes se divertir. Não bastando afirmações como "Aparelhos eletrônicos como CD players e similares podem ser irritados e parar de funcionar por horas" soam completamente absurdas!
Estes conceitos podem ser sentidos em filmes como 'A Máquinda do Tempo' onde os Morlock que vivem em subterraneos são telepáticamente controlados em seu próprio querer por lideres, não se tratando de uma mera comunicação. Seguindo os próprios conceitos do Darwinismo - do qual considero de utilidade - é novamente questionado em sua funcionalidade de modo que nos desenvolvemos como seres individuais quem seriam para buscar colocarmos numa coletividade sendo contra a própria natureza? Mas no entanto trechos afirma que "quando um grande número de pessoas se torna unificada com intenção elevada em meditações de paz, os potenciais de violência também se dissolvem" como se tal já ocorrece e seus efeitos fossem positivos, mas, no entanto, não é isso que observamos no Brasil hoje, e no mundo. Não bastando o artigo ainda sugere o surgimento de wormholes em nosso próprio organismo, que para quem não sabe são teorias físicas de passagens temporais jamais comprovadas ainda pela ciência, quanto mais em nosso próprio corpo! Isso daria apenas um bom argumento em histórias em quadrinhos. Um show de pseudociência!

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