sexta-feira, 15 de maio de 2009

Subliminar VS Subjetivismo

Seguindo-se um excelente estudo do site Projeto Ockan sobre Mensagens Subliminares resumo aqui não somente alguns ótimos trechos como a bibliografica selecionada como serviço de utilidade pública. No entanto, indo-se no ponto metafísico do qual se propõe a divisão obvia que diferencia-se subliminar de subjetivo sucede: "Acontece que para ser percebido, o som, que nada mais é que uma onda de pressão causada pelo deslocamento de ar, precisa ter energia suficiente para fazer vibrar o tímpano - uma membrana do interior do ouvido - o que um som subliminar por definição não tem. Afirmar que alguém pode ouvir, mesmo inconscientemente, um som escondido em uma fita de auto-ajuda é o equivalente sonoro de dizer que uma princesa pode sentir uma ervilha debaixo de uma pilha de colchões (como naquela fábula de Hans Christian Andersen)."
Deste modo pode-se distinguir propagandas ou qualquer outra coisa com mensagens subliminares nem propaganda indireta, a exemplo da mensagens ao contrário, imagens inseridas em frames da televisão, e as percebidas assim não somo subliminar, mas subjetiva, estas podendo ser propagandas indiretas, seja a favor ou contra. Segue a transcrissão do site: No artigo "Subliminal Self-Help Audiotapes, A Search for Placebo Effects" (Fitas de Auto-Ajuda Subliminares, Procurando por Efeitos Placebo) o pesquisador Philip Merikle testou fitas de auto-ajuda para emagrecimento. Para isso usou três grupos de 15 mulheres acima do peso; todas acreditavam na eficiência das fitas de auto-ajuda. Um dos grupos ouviu fitas contendo mensagens subliminares para emagrecimento, outro grupo ouviu fitas indistinguíveis das primeiras mas que continham mensagens subliminares para perder o medo de dentista e o terceiro grupo não ouviu fita nenhuma. O teste foi feito usando o método de duplo-cego, ou seja, nem o pesquisador nem as mulheres sabiam que fitas estavam ouvindo. Ao final de cinco semanas as mulheres dos três grupos mostraram perda equivalente de peso.
O problema é que rompendo a barreira do subliminar com o subjetivo, influencia não indiretamente, mas diretamente por livre consciência, tornando um problema real e penal. Assim o que preoculpa não é a influência de mensagens subliminares, mas do subjetivismo como forma de comunicação para maus atos. Logo o que existe de verdade é o subjevitismo sob o slogan de subliminar. Assim relacionada as verdadeiras mensagens subjetivas (não imaginadas) podemos determinar com clareza:


1 - Mentes mais fracas são impressionaveis e podem ser assim condicionadas.


2 - Mentes fracas que apesar de não ser tão impressionaveis, mas livremente se auto-condicionam a determinada prática subjetiva.


3 - Mentes que de forma defensiva fica alerta a este subjetvismo por temer os dois casos acima.


Como prova disto, dado o nível de comunicação não-subliminar subjetiva, ímplicita no coetidiano a exemplo de piadas de duplo sentido e trocadilhos, pode-se sub-entender igualmente:

- Subjetivismo calunioso: Similar ao falacioso também demonstra características comuns não como acusação de erro, mas para falar mal.


- Subjetivismo falacioso: Busca paralelo por infímas características comuns a outro caso para justificar determinado erro ou acusar tal. É um tipo de subjetivismo calunioso.


- Subjetivismo humilhante: Busca em paralelos igualmente falaciosos disparetes infímos de similaridade com a intenção de ofensa velada.


- Subjetivismo de ameaça: Entende-se desta forma ameaçar a vida alheia de forma velada e subentendida ao interlocutor, exemplos simples como alguém ligar para sua casa e falar num tom bizarro: "como está sua filha?" ou "cuidado, você pode sofrer um acidente". Pode se entender como um subjetivismo de ameaça.

Abaixo segue um exemplo de mensagem subjetiva:
"Escrever para ajuda, temos prejuízo para compadecer um tempão o libertador. Não podemos confirmar sua morte."

Tradução:
Ex-crê, vê para jú dá, temos pré-juízo para COM[1] padecer o "tem pão" o liberta a dor. Não podemos COM firmar sua morte[2].

COM: Childrem Of Men (Filho do homem)
morte: um grupo norte-americano.

PS:. A Lesgilação brasileira não é clara quando estes tipos de referências e práticas, muitas vezes as favorecendo, justamente por estas não serem claras, o que não significa no entanto, que não seja crime. Claro que seria comum usar alegações igualmente utlizadas em muitos dos casos das mensagens subliminares como "ver desenhos em nuvens", mas afim é justamente o que alguns fazem para se comunicar, de igual modo que alguns enxergam o rosto de Jesus em tortillas. Assim colocar mensagens quee falam que podem soar algo de duplo sentido, pode depender a intepretação alheia ou ser usada como argumento para coloca-la e justificar-seainda que é pensamento sujo dequem a viu! Como uma especie de condicionamento mascarado, assim como vender personagens cujo os valores "morais" são a promiscuidade e a criminosidade.


Pode ser tudo, pode ser nada: No anúncio da OI na
internet, a verdade é que separadamente "A Liberdade Acaba"
soa fim, não"de ficar maior". Nota também para o detalhe
para a abobóra, que representa decapitação. A subjetividade
aqui claramente tirana.


Bibliografia recomendada
Psychological Investigations of Unconscious Perception; Merikle, Philip; Journal of Consciouness Studies; 1998.
How a Publicity Blitz Created the Myth of Subliminal Advertising Stuart Rogers; Public Relations Quarterly. Volume: 37. Issue: 4; 1992
Subliminal Stimulation: Some New Data and Interpretation Del I. Hawkins - author. Journal Title: Journal of Advertising. Volume: 18. Issue: 3; 1989.
The Subliminal Persuasion Controversy: Reality, Enduring Fable, and Polonius's Weasel ; LAURA A. BRANNON, TIMOTHY C. BROCK;
Effectiveness of Subliminal Messages in Television Commercials: Two Experiments; Smith, Kirk; Rogers, Martha; Journal of Applied Psychology; 1994.
Subliminal Self-Help Audiotapes: A Search for Placebo Effects; Merikle, Philip; Skanes, Heather; Journal of Applied Psychology;1992
Unconscious Processes, Ssubliminal Stimulation, And Anxiety ;Birgit Mayer and Harald Merckelbach; Clinical Psychology Review; 1999.
Activation by Marginally Perceptible ("Subliminal") Stimuli: Dissociation of Unconscious From Conscious Cognition; Greenwald, Anthony; Klinger, Mark R.2; Schuh, Eric; Journal of Experimental Psychology: General, 1995.
Comments on the Subliminal Psychodynamic Activation Method; Figueroa, Michael; American Psychologist; 1989.
Is the Unconscious Smart or Dumb?; Loftus, Elizabeth; Klinger, Mark; American Psychologist 1992.
SPA Is Subliminal, but Is It Psychodynamically Activating?; Balay, Jennifer; Shevrin, Howard; American Psychologist; 1989
Subliminally Activated Symbiotic Fantasies: Facts and Artifacts; Hardaway, Richard; Psychological Bulletin; 1990.
The Effect of Subliminal Oedipal and Competitive Stimulation on Dart Throwing:Another Miss; Vitiello, Michael; Carlin, Albert; Becker, Joseph; Barris, Bradley; Journal of Abnormal Psychology; 1989.
The Effects of Subliminal Symbiotic Stimulation on Free-Response and Self Report Mood; WEINBERGER, JOEL; KELNER, STEPHEN; McCLELLAND, DAVID; The Journal of Nervous & Mental Disease; 1997.
The Subliminal Psychodynamic Activation Method: A Critical Review; Balay, Jennifer; Shevrin, Howard; American Psychologist; 1988.
Parallels between Perception without Attention and Perception without Awareness; Philip M. Merikle and Steve Joordens; CONSCIOUSNESS AND COGNITION; 1997.
Moderation of Mood Change after Subliminal Symbiotic Stimulation: Four Experiments Contributing to the further Demystification of Silverman's ''Mommy and I Are One'' Findings Staffan Sohlberg, Alexandra Billinghurst, and Sara Nyle; JOURNAL OF RESEARCH IN PERSONALITY; 1998
Sublimminal Mere Exposure: Specific, General and Difuse Effects; Jennifer L. Monahan; Psycological Science; 2000.
Subliminal Perception of Pictures in the Right Hemisfere ; Katharina Henke; CONSCIOUSNESS AND COGNITION; 1993.
Subliminal Visual Priming; Moshe Bar and Irving Biederman;Psycological Science; 1998.
Subliminal Self-help Auditory Tapes: An Empirical Test of Perceptual Consequences;TIMOTHY E. MOORE;
http://www.cpa.ca/cjbs/moore.html
Scientific Knowledge and the Twist in the Tail: The Case of Subliminal Persuasion; Gary P. Radford; Paper presented at the 42nd Annual Conference of the International Communication Association, Miami, Florida May 21-25, 1992. http://alpha.fdu.edu/~gradford/sublim.html
Subliminal Perception; Philip M. Merikle; Encyclopedia of Psychology (Vol. 7, pp. 497-499). New York: Oxford University Press, 2000.
http://www.arts.uwaterloo.ca/~pmerikle/papers/SubliminalPerception.html
Subliminal Self-help Tapes: Promises, Promises... Barry Beyerstein, Simon Fraser; Eric Eich; Rational Enquirer, Vol 6, No 1, Jul 93. http://members.aol.com/psychneuro/subliminal/Beyerstein.htm
Effect of Archetypal Embeds on Feelings: An Indirect Route to Affecting Attitudes? Andrew B. Aylesworth , Ronald C. Goodstein , Ajay Kalra, Journal of Advertising. Volume: 28. Issue: 3. Publication Year: 1999. Page Number: 73
Subliminal advertising: the biggest myth of all Max Sutherland - author, Alice K. Sylvester - author. Publisher: Allen & Unwin. Place of Publication: St. Leonards, N.S.W.. Publication Year: 2000. Page Number: 33.
Subliminal stimulation: some new data and interpretation. Sharon E. Beatty - author, Del I. Hawkins - author. Journal Title: Journal of Advertising. Volume: 18. Issue: 3. Publication Year: 1989. Page Number: 4+
The answer is no: a national survey of advertising industry practitioners and their clients about whether they use subliminal advertising.Martha Rogers , Christine A. Seiler, Journal of Advertising Research, Vol. 34, 1994
What You Expect Is What You Believe (But Not Necessarily What You Get): A Test of the Effectiveness of Subliminal Self-Help Audiotapes Jay Eskenazi - author, Anthony G. Greenwald - author, Anthony R. Pratkanis - author. Journal Title: Basic and Applied Social Psychology. Volume: 15. Issue: 3. Publication Year: 1994. Page Number: 27




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